O mundo foi, aos poucos, voltando ao "normal". As vacinas vieram e mudaram o cenário. Mas a humanidade pagaria o preço, como consequência desse isolamento doido.... Minha saúde mental, que já não estava tão boa, piorou um pouco mais. Então, contrariando a todos, resolvi largar o tratamento. Parei com a medicação , juntamente com o momento em que enfrentava um COVID fraco, porém que deixou muitas sequelas. Brinco que esse vírus pegou todas as nossa sabedoria emocional, colocou em um saco e chacoalhou... Até perdermos nossa identidade enquanto povo. Eu perdi a minha. Serviço, casa, filhas, tudo junto e misturados! Não foi nada fácil recomeçar! Na escola, muita tecnologia! Tivemos que nos apropriar de tudo ao mesmo tempo em que ensinávamos, loucura total. Resolvi, além de largar a medicação, largar a terapia também e, de quebra, assumir a coordenação da escola, algo que queria fazer há muito tempo e, finalmente criei coragem. Estava em um momento "dou conta", sou in
Pandemia! Eis que tudo muda. Nunca vimos nada assim, capaz de paralisar o mundo! Foi tão anormal que as vezes ainda parece mentira. Mas, não, não é mentira. Há um vírus forte o suficiente para desafiar a ciência e matar milhões de pessoas. E está em qualquer lugar. 2020: o ano que nos obrigou a sermos diferentes.Começou com carinha feliz, de esperança e muito trabalho. De repente, nos surpreendeu em proporções gigantescas e a vida pediu reinvenção. A primeira coisa que mudou foi o trabalho, ele veio para dentro de nossas casas e, antes que nos déssemos conta, nossa intimidade foi escancarada. Não deixamos de trabalhar, mas precisamos aprender um jeito novo. Sim, temos filhos! Sim, eles choram, se irritam e resistem como se quisessem gritar: "Não está certoooo! Não aqui, em nosso lar! Aqui você é nossa mãe!" Retrocesso total na luta das mulheres, altos índices de mães desempregadas: foram as primeiras, cujas cabeças rolaram. Foi escancarado o mundo patriarcal que se fingia